Talvez não se considerassemos somente o texto de Tiago 4.12:
"Há só um legislador que pode salvar e destruir. Tu, porém, quem és, que julgas a outrem?" Tiago 4:12
O que fazer então com estas palavras de Apostolo Paulo:
"Ousa algum de vós, tendo algum negócio contra outro, ir a juízo perante os injustos, e não perante os santos?
Não sabeis vós que os santos hão de julgar o mundo? Ora, se o mundo deve ser julgado por vós, sois porventura indignos de julgar as coisas mínimas? Não sabeis vós que havemos de julgar os anjos? Quanto mais as coisas pertencentes a esta vida? Então, se tiverdes negócios em juízo, pertencentes a esta vida, pondes para julgá-los os que são de menos estima na igreja? Para vos envergonhar o digo. Não há, pois, entre vós sábios, nem mesmo um, que possa julgar entre seus irmãos?"
1 Coríntios 6:1-5
Creio não haver discordância entre eles. Ao observarmos outros textos podemos chegamos a dois tipos de julgamentos: o da conduta(Mt 19.28; Ap 2.26,27 e 1Co 5.12) e o e vidas(Mt 7.1-5; Rm 2.1-5 e 1Co 4.1-5).
No primeiro tipo é dada autoridade à igreja para:
Discernir (1 Co 5.5 e 2.15,16);
Manifestar (Lc 2.35, Jo 3.21); e
Reprovar as obras das trevas (Jo 3.2o, 2 Co 13.5-7) no tocante a negócios desta vida (1Co 6.14).
O segundo acontece na esfera celeste (1Co 4.5) e pertence a Deus o realizá-lo (Rm 12.19). Quando ele separa os salvos dos condenados (Mt 13.24-30 e 36-43).
Assim, o retribuir a cada um no final de acordo com as suas obras, pertence a Deus, na pessoa de Jesus (Ap 22.12). Porém a igreja deve ser sal e luz (Mt 5.13) nesse mundo corrompido. Para isso deve abster-se de toda forma do mal (1Ts 5.22) através da condenação da prática do erro (Ef 5.4; 1Co 5.3,4 e Hb 12.1).
###Na verdade o haver necessidade
de juízo entre os irmãos já
é vergonhoso, mas
isso é outra
questão...
1Co 6.7
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