Introdução
Alertar ao povo de Deus sobre um, entre tantos, perigos a
nossa fé. Está é a intenção desse estudo. O tema está mais intimamente ligado à
Escatologia
(2 Ts 2.1-5), porém esse não é o estudo proposto (nesse momento) e sim convidar
a darmos atenção a possíveis “sangue-sugas” da nossa fé. Para aqueles que têm
mais dificuldade de leitura (ou que não gostam mesmo de ler muito) tem embaixo
um “resumão”. Aconselho, contudo, a que se leia, ao menos, os cinco textos bíblicos
propostos na coluna “Formas”. Boa leitura...
Quer dizer se afastar da fé abraçada, em si tratando do
Cristianismo, se afastar de Cristo. “Naufragar na fé”. “Apostatar da fé”. “Afastar-se
de Deus”. “Decair da firmeza”. São algumas das formas que a bíblia chama aquele
que tinha a sua convicção em Cristo e tropeçou na caminhada. Veremos os textos
bíblicos, as possíveis causas e formas de se proteger da apostasia que há de
vir (e já é presente) nos últimos dias.
Formas
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Sintomas/Causas
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Antídotos
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1 Tm 1.19 – “Naufragar na
fé”
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Rejeição da fé e de uma boa
consciência. Aquilo que corrompe as nossas mentes com dúvidas quanto ao caráter
de Deus e a obra de Cristo. Doutrinas diversas, fábulas, genealogias
intermináveis, discussões que não edificam, são algumas causas desse mal. 1
Tm 1.3,4
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Obvio: conservar a fé e uma
boa consciência. 1 Tm 1.5, 1Pe 3.16-21.
Evitar tudo aquilo que Deus
não te tem preparado para receber e pode servir de pedra de tropeço.
Fundamente-se antes na vida
e obra de Cristo. Crie raízes para não ser enredado como menino(a).
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1 Tm 4.1 – “Apostatarão da
fé”
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Dar ouvidos a espíritos
enganadores, a doutrina de demônios. Isso se dá quando “emprestamos” nossos
ouvidos a homens (e mulheres)que têm suas consciências cauterizadas. Ou seja,
homens que são insensíveis, sem temor de Deus, entregues ao pecado. 1 Tm 4.2
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- Ter conhecimento do Propósito Eterno de Deus
na criação do homem:
Gn 1.26-28; Ef 1.4,5,11; Rm
8.28,29.
- Exercitar a si mesmo na
piedade:
1 Tm 3.16; 1 Tm 6.3-11; 2Tm
2.16,17; Tito 2.12; 2 Pe 1.3.
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2 Tm 4.4 – Se recusar a dar
ouvidos há verdade.
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- Não suportar a sã
doutrina;
- Amontoar mestres segundo
suas próprias cobiças.
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- Acredito que o melhor
antídoto para esse mal é o contido no texto de Lucas 9.23-26. Se não
entendermos bem qual a vocação a que fomos chamados podemos cair em muitos
engôdos. E somos facilmente enganados por nossa carne.
- Pregar a palavra; instar
a tempo e fora de tempo; admoestar, exortar, repreender com toda longanimidade.
2 Tm 4.2; At 20.31, Rm
15.14; Cl 1.28; 1Pe 1.13 e 4.7
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Hb 3.12 – Afastamento de
Deus
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Perverso coração de
incredulidade. Dureza de coração. Resistência à verdade.
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Exortar-nos uns aos outros
durante o tempo que se chama Hoje, a fim de que ninguém se endureça pelo
engano do pecado. Ou seja: o pecado não trabalhado, não confessado, não
tratado e, devidamente, corrigido, conduzi-nos ao endurecimento. Muitas vezes
sem perceber. Por isso é importante que a irmandade esteja se vigiando e se
cuidando mutuamente de modo que ninguém seja laçado e tenha seus corações
cauterizados pelas concupiscências . A semelhança do texto de 1 Tm 4.2.
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2 Pe 3.17 – Descair da
firmeza
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Engano de homens perversos.
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Conhecer as escrituras e
guardar-se do engano dos homens. Mt 22.29 e Jo 5.39
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Basicamente é isso...:
Temos abraçado a fé em Cristo. Existe, porém, situações as
quais nos expomos que podem minar a nossa fé, de maneira a que nos apartemos do
corpo de Cristo e, claro, do próprio Cristo.
Estas coisas são:
- Não conservar a fé e uma boa consciência. Dar ouvidos a doutrinas diversas, fábulas, genealogias
intermináveis e discussões que não edificam;
- Dar ouvidos a homens hipócritas e mentirosos; mestres
segundo suas próprias cobiças e não segundo a verdade em Cristo;
- Nutrir um perverso coração de incredulidade. Endurecimento
pelos pecados não confessados e tratados.
Como evitar:
- Ter conhecimento do Propósito
Eterno de Deus e da Vida
e Obra de Cristo na criação do homem;
- Exercitar-se na piedade;
- Corrigir, admoestar e exortar-nos uns aos outros todos os
dias;
- Conhecer as Escrituras e o Poder de Deus.
Concluímos que:
A conservação da nossa fé depende de quanto nos defendemos
do conselho do mundo e quanto bem nos fundamentamos nas Escrituras Sagradas.
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