Saiba como não fugir do tema na redação
Leitura atenta e grifar palavras são dicas para se ater ao que é pedido.
Vestibulando não deve inventar moda na hora de escrever.
Quantos já tiveram problema de zerar uma redação por fugir do tema? A solução para este problema, segundo a coordenadora de português do Etapa, Célia Passoni, é simples: “É preciso se fixar na leitura do que a banca examinadora pede. Uma forma de fazer isso é grifando os pontos mais importantes do enunciado”, ensina.
A redação é parte fundamental do processo seletivo da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que será realizado neste domingo (16). O G1 traz a cobertura completa com comentários de alunos, professores e a correção elaborada pelo curso Anglo e Etapa. No vestibular da instituição paulista, os vestibulandos têm três opções de textos para escolher – dissertação, narração ou carta.
Na narração, uma outra forma de fugir do tema, afirma Célia, é escrever o texto em primeira pessoa (o narrador é a personagem), quando o enunciado pede narração em terceira pessoa (narrador observador).
Qual tipo escolher
Para o estudante de medicina na Unicamp, Fernando Salvetti Valente, 19 anos, a escolha do tipo de redação foi motivada por muito treino. Todo seu estudo lhe rendeu o prêmio de ser selecionado como um dos 30 melhores autores no processo seletivo. Sua escolha foi pela dissertação.
Para não fugir do tema, a dica de Fernando é “não viajar”. “A banca da Unicamp descreve direitinho o que ela quer. É bom não tentar criar muita coisa”, aponta. Sua técnica para encarar a prova é ir grifando e numerando trechos da coletânea de textos oferecida pela banca examinadora. “No rascunho, anoto o número da dos trechos que pretendo abordar”, conta.
De acordo com a professora de português, ao usar a coletânea, o vestibulando não deve citá-la explicitamente. “É preferível que o candidato apenas mencione o trecho. Os trechos não devem ser utilizados entre aspas”, diz.
Além desses cuidados, o vestibular da Unicamp requer atenção com o tempo. A prova tem questões dissertativas mais a redação. Para a professora, o candidato deve seguir o modo ao qual está acostumado, seja começar pelo texto ou pelas perguntas.
Fernando, que já passou pela experiência, garante: “O tempo é apertado”. “Eu fiz primeiro a redação. Deixei o esqueleto pronto, e sabia que podia passá-lo a limpo em pouco tempo. Mas é preciso deixar uma margem de segurança, pois houve gente que fez as questões e não conseguiu passar a redação a limpo”, conta.
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