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sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Central de Boas Noticias - Desmatamento diminui - G1



Desmatamento na Amazônia apresenta tendência de queda, diz Minc


Índice anual do Inpe mostra aumento de 3,8%.
Ministro crê em queda baseado em dados mensais.




O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, afirmou, nesta sexta-feira (28), que há uma tendência de queda dos números de desmatamento na Amazônia. Segundo ele, o aumento em 3,8% do índice anual do sistema Prodes, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), ficou abaixo do esperado e dados mensais já mostram redução do desmatamento.

“Passamos de um viés de alta para um viés de baixa, de queda do desmatamento, tanto pelo Inpe quanto pelo Imazon [outro instituto que mede o desmatamento]. Mas nós ainda não estamos satisfeitos”, afirmou o ministro.

Nesta sexta-feira, o Inpe divulgou que o desatamento na Amazônia Legal entre agosto de 2007 e julho deste ano atingiu 11.968 km². O valor é superior ao registrado no ano passado. Para Minc, o crescimento do desmatamento se deve à alta do preço das commodities, o que aumentou a área devastada no final do ano passado.

Para justificar o otimismo com o futuro, o ministro se baseia em dados dos últimos meses. Segundo ele, os números do sistema Deter (Detecção de Desmatamento em Tempo Real), também do Inpe, mostram uma redução de 23% na área devastada de maio a outubro de 2008 na comparação com o ano passado. Minc afirmou ainda que o número de outubro, ainda não divulgado pelo Inpe, mostrará queda de 10% do desmatamento em relação a setembro.

“Estou otimista que o próximo Prodes retome a queda e a minha expectativa é que a gente consiga derrubar para menos de 10 mil km²”, afirmou.

Na próxima semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva irá lançar o primeiro Plano de Mudanças Climáticas. De acordo com Minc, pela primeira vez o governo estabelecerá metas para a redução do desmatamento na Amazônia.

Minc anunciou ainda uma reunião em fevereiro do presidente Lula com os prefeitos das 36 cidades campeãs de desmatamento na Amazônia. A intenção é obter compromissos dos administradores e oferecer incentivos a estes municípios para um maior controle ambiental.

O ministro manifestou preocupação também com a situação do Maranhão, onde o desmatamento subiu de 613 km² para 1.085 km², de acordo com o Prodes de 2008. “Um dos casos mais preocupantes é o do Maranhão, que passou para a terceira posição no ranking. Isso se deve principalmente à parte oeste do Maranhão, tanto no noroeste quanto no sudoeste, e o principal problema foi o avanço da soja e o carvão com as siderúrgicas”. No Pará, estado campeão em desmatamento, houve redução no último ano.

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